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O ano se encerra e continuamos vivos, o que não deixa de ser bom, mas poderia ser melhor. Poderíamos estar vivos e felizes, contudo, apenas vivos fechamos o ano.
Acredito que há muitas chuvas ainda por cair, mas as que caíram em 2007 foram, como a vida, de uma diversidade impressionante. Muitas chuvas foram verdadeiros “torós”, tempestades sem tamanho e estrago, na moral, inclusive, do brasileiro; muito desânimo e a quase certeza de que pouca coisa tem jeito. Outras “pancadas d’água” foram benéficas e serviram para “lavar a alma” do povo que, por diversas vezes, não conseguia acreditar na prisão de elementos tão respeitados e temidos pela sociedade ignorante ou aproveitadora; pessoas que gostam de bichos e que, por ironia, são verdadeiros “bichos soltos”. Neste ínterim, houve sol acompanhado de muitos chuviscos. Uns traziam esperanças, outros, frio.
Este blogue tentou resumir, à sua maneira, chuva de lavoura e chuva de enchente, chuviscos refrescantes e chuviscos de inverno (geralmente chatos). Infelizmente, resumir tudo foi impossível. Até porque, caíram muitas palavras do céu que, no chão, viraram verdadeiras poesias, raras sensações e amizades. Assim como também caiu muito Renan para “merdalhar” o ano. Separar o joio do trigo foi relativamente fácil, difícil foi escolher o que resumir. Difícil.
Obviamente, como não sou dono de jornal para fingir imparcialidade, publiquei textos de autores considerados “esquerdistas” (maioria dos casos) por achá-los mais comprometidos com os ideais coletivos, “humanizados”. Creio ser um erro dos “intelectualóides” a crença cega no mercado e na tentativa de enriquecer sem olhar o próximo. A filosofia do “primeiro eu e foda-se o mundo” é, antes, uma burrice colossal, pois fabrica marginais, relegados, contribuindo com os altos índices de violência; e é sempre bom lembrar que, a arma que nos apontam são fabricadas por nós mesmos. Ou como na versão de “O Rappa” para Hey Joe: “também morre quem atira”. Mas quem atira primeiro? O assaltante ou a sociedade que cria condições para o assalto?
Os resumos não acabam aqui e, espero, chova bastante no ano de 2008. Chuva que atraia o arco-íris, não a que desabriga a poesia.
Que todos tenham ótimos motivos para sentar à mesa e celebrar ótimas chuvas, daquelas que regam nossas flores e que nos fazem lembrar do cultivo de nossos jardins.
Acredito que há muitas chuvas ainda por cair, mas as que caíram em 2007 foram, como a vida, de uma diversidade impressionante. Muitas chuvas foram verdadeiros “torós”, tempestades sem tamanho e estrago, na moral, inclusive, do brasileiro; muito desânimo e a quase certeza de que pouca coisa tem jeito. Outras “pancadas d’água” foram benéficas e serviram para “lavar a alma” do povo que, por diversas vezes, não conseguia acreditar na prisão de elementos tão respeitados e temidos pela sociedade ignorante ou aproveitadora; pessoas que gostam de bichos e que, por ironia, são verdadeiros “bichos soltos”. Neste ínterim, houve sol acompanhado de muitos chuviscos. Uns traziam esperanças, outros, frio.
Este blogue tentou resumir, à sua maneira, chuva de lavoura e chuva de enchente, chuviscos refrescantes e chuviscos de inverno (geralmente chatos). Infelizmente, resumir tudo foi impossível. Até porque, caíram muitas palavras do céu que, no chão, viraram verdadeiras poesias, raras sensações e amizades. Assim como também caiu muito Renan para “merdalhar” o ano. Separar o joio do trigo foi relativamente fácil, difícil foi escolher o que resumir. Difícil.
Obviamente, como não sou dono de jornal para fingir imparcialidade, publiquei textos de autores considerados “esquerdistas” (maioria dos casos) por achá-los mais comprometidos com os ideais coletivos, “humanizados”. Creio ser um erro dos “intelectualóides” a crença cega no mercado e na tentativa de enriquecer sem olhar o próximo. A filosofia do “primeiro eu e foda-se o mundo” é, antes, uma burrice colossal, pois fabrica marginais, relegados, contribuindo com os altos índices de violência; e é sempre bom lembrar que, a arma que nos apontam são fabricadas por nós mesmos. Ou como na versão de “O Rappa” para Hey Joe: “também morre quem atira”. Mas quem atira primeiro? O assaltante ou a sociedade que cria condições para o assalto?
Os resumos não acabam aqui e, espero, chova bastante no ano de 2008. Chuva que atraia o arco-íris, não a que desabriga a poesia.
Que todos tenham ótimos motivos para sentar à mesa e celebrar ótimas chuvas, daquelas que regam nossas flores e que nos fazem lembrar do cultivo de nossos jardins.
Portinari - Crianças brincando
10 comentários:
Marcelo:
Muita chuva em 2008. De preferência, desacompanhada de raios e trovões. Um grande abraço. Tudo de bom pra ti e aqueles a quem queres bem.
ARRIBA!!!
É, Marcelo, que o ano que vem seja melhor que esse. Mas olha, cara, apesar de muita coisa podre, acho que os últimos anos foram melhores que os anos de FHC pra trás. ano que vem tem eleição, precisamos reeleger os candidatos comprometidos com o social e claro, ser crítico com relação aos três poderes. mas esse texto não é o último do ano não, ou é? quero mais quero mais...rsrs...muito bom a arte de Portinari!
Beijos.
Muito lindo o resumo, Professor!
Com certeza que existem pessoas no poder mais comprometidas, vou resumir e não dá para usar outra palavra se não esta, com o amor, de mano pra mana.
Vou na da Sandrinha, só ano que vem?
Grande Abraço Marcelo e tudo de bom.
E entre chuvas e trovoadas, cheguei ao precioso espaço virtual que este seu blog.
Até a volta, camarada! Um abraço.
Professor, salve, salve, paz e bem.
um natal com a paixão de 'Don' Angelo para todos nós, mais um ano novo repleto de todas as delícias que são de nosso merecer, a partir do raciocínio de que a gente recebe, sempre, exatamente aquilo que inspira.
muita humildade a todos nós para as tarefas mais nobres: aprender e, depois, claro, não digo ensinar, o DIVIDIR conhecimento.
baita abraço meu, até a volta
A vida só não é boa pra quem não sabe esperar mais um dia. Benfazejas chuvas em tudo que vc plantar vida a fora, vida a dentro.
Auspicioso Natal, 2008 de PAZ. Beijo e carinho da Ro
"Chuva boa e criadeira" em 2008, pra você e todos nós, Marcelo.
Grande beijo.
Feliz sempre para você, MARCELO querido!!!
Grande Marcelo. Tenho um carinho imenso por você, seja pelas suas postagens, seus textos ou sua sensibilidade sempre presente nos comentários feitos no refúgio. Desejo procê e pros seus boas festas e um 2008 bacana, melhor que 2007. Desejo que tudo dê pé, ou pelo menos quase tudo, né?
Beijos & Abraços
Um natal e Ano Novo repletos de realizações e força p enfrentar as vicissitudes da vida.
Abraço!
Beijo grande
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