Era
uma vez uma construção muito bonita, chamada de Velódromo da Barra, que nos
custou 10 milhões de Reais. Digo que “nos custou” porque o dinheiro saiu do
bolso do povo. 07 anos depois ela esta praticamente escombros. A ideia genial é
desmontá-la e levá-la para Goiânia, 1400 km de distância a um custo de 500 mil
Reis de transporte, para aproveitar de 12 a 15% do velódromo, agora destruído,
do Rio.
Claro!,
pensará você, e os outros 88 ou 85% da construção? Bem, isto sairá por uma
bagatela de 34 milhões de Reais... Pouca coisa. O único problema é que o
Secretário de Obras da Prefeitura de Goiânia reveleou aos repórteres da ESPN
Brasil que não possui capacidade técnico-logística para construir a estrutura
em Goiás. O problema, como vocês podem perceber, é simples.
Bem,
tudo bem, meu bem, vamos à próxima fase desta prosa. Vamos falar do novo
velódromo, desta vez olímpico, do Rio de Janeiro. Ele será lindo de morrer e
custará algo em torno de 150 milhões de Reais. Coisa pequena, reparem. Fora
que, noves depois, estará mais perto dos empreendimentos imobiliários e terá a
chance de ser visto por quem quer comprar casas por ali. O que impressionou
(mas só impressionou um pouquinho) foi o arquiteto holandês responsável pela
construção do antigo velódromo (para o PAN) declarar que era totalmente
possível adaptar o antigo para receber as olimpíadas em 2016. Como? Construindo
uma arquibancada (ampliando de 1400 para 4000 pessoas) e tirando as colunas
internas e as colocando na parte de fora. Custo? 8 milhões de euros (aproximadamente
16 milhões de Reais). Nossa! Então, por que gastar 150 milhões quando podemos
jogar fora apenas 16? Bem...
Eu
tinha uma namorada linda de paixão. No carnaval, ela colocava aqueles
shortinhos bem curtos e colados com uma camisa justa que me deixava louco. Fora
o sorriso de safada. Meu eu gastava, viu? Gastava sem medo e sem pena. Era um
adolescente irresponsável e o dinheiro não era meu, era minha mãe quem se fodia
trabalhando.
Acredito
que, graças a isso, entendo bem a questão da gastança e da farra inconsequente.
O dinheiro não é deles, não é verdade? Poderíamos, se eu e você quiséssemos,
perguntar o porquê dessa segunda pista não ter sido a primeira, visto que
estávamos, desde 2007, de olho no sorteio da sede das olimpíadas. Por que não
construir uma pista olímpica para o PAN?
Acho
que você já sabe a resposta.
Você
pode até ficar olhando a bunda da menina de short curto, mas é ela quem passa a
mão na sua bunda.
Seu otário.
OBS.: Para ficar com mais mão na bunda, dê uma olhada no programa Histórias do Esporte - da ESPN Brasil - O escândalo do Velódromo no Rio. É só clicar aqui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário