O sopro que rasga os meus cornos está morno
E é inverno pleno no Rio de Janeiro
No ar, os pássaros que restam, rodopiam
Sem consciência do homem
Os carburadores vomitam sem parar
A guerra pelo petróleo está a mil por hora
Por hora morrem centenas de milhares
Na tribo que se tornou o mundo
Jorra-se ouro e sangue
As rimas se perdem na fumaça
Os que matam, suicidam-se como o dia
E um dia sairemos da história
Como moscas, fazendo de Deus
A imagem e semelhança do homem.
8 comentários:
Muito bom, Menino, muito bom!
Beijos.
Marceloooooo! Ainda não tinha lido uma poesia tua. Essa, com estilo contestador, engajado, crítico ficou muito boa.
Conteúdo excelente e bem escrita.
Abraços amigo.
Olá Marcelo,
Que lindo, que trágico, que realidade dura, nua e crua.
Beijo grande
Você são pessoas generosas... Eu escrevi essa pra mandar pro Bafafá on line, concurso de poesias, mas achei que não tinha chance... Porém, vocês, são mestras nisso. Até o dia 15 pode-se mandar um trabalho inédito e concorrer... O prêmio mais interessante são R$ 250,00 em livros pela livraria Da Vinci. Vale a pena. Procurem no google oBafafá ou dêem uma olhada nos links que tenho.
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Abraço forte!
Se for pela qualidade, seu poema tem chance sim, como não? Resta torcer, que ele/você merece!
Beijo grande.
Nem mandei, Adelaide... Acho difícil ganhar, mas vocês... Merecem mais!
Abraço forte!
MANDA LOGO!!!! Muito boa, MARCELO!!
Opa! mais um bom poeta na praça. MANDA LOGO, PÔ! Ainda dá tempo.
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