A vitória do Vasco da Gama, ontem, em plena Curitiba, foi, antes de tudo, uma vitória de muitas andanças e sonhos. Foi quase uma vitória juvenil, fruto dos manifestos e passeatas que povoam as nossas memórias como um desvirginar da alma.
Sim, a conquista, merecida, do meu arqui-rival, do meu oposto, foi, sobretudo, uma conquista celebrada por uma parte de mim que ainda vive escondida neste corpo gasto e desiludido.
O Vasco ganhou um título, mas o que ele representou foi muito maior. Foi a defesa de uma tese cujo título seria assim: “Não é preciso ser bandido para liderar – regras de como administrar sem ser um filho-da-puta.”
Este Flamenguista rubro (e Mangueirense roxo!), humildemente, saúda a família vascaína e ao Sr. Roberto Dinamite pela belíssima prova de humanidade.
Atenciosamente,
Marcelo.
4 comentários:
Fiquei contente pelos dois filhos vascaínos que eu tenho.
Abraço, Marcelo.
Parabens, Vasco! Excelente time esse ano. Mal vejo a hora de encontra-lo com o meu (Timao)!
abrax
Roy
O Dinamite merece se não minha torcida, minha condescendência...
Jogou bonito e admnistrou de maneira honesta, fez jus a tal.
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