terça-feira, 13 de julho de 2010

O JB morreu

O (grande-hoje-inexpressivo) Jornal do Brasil deixará de circular em sua versão impressa (que existe desde 1891!!!) para, apenas, existir na versão online. As dívidas estão estimadas em mais de 100 milhões de Reais e as vendas são pífias – 17 mil exemplares nos dias de semana e 22 mil, domingo. A notícia está em O Globo.

Jornal que já teve Clarice Lispector, Carlos Drummond, Fausto Wolff, Alberto Dines, Fritz Utzeri, Zuenir, Cláudio Paiva, Armando Nogueira, Villas-Bôas Corrêa, Danusa Leão, Orlando Carneiro, Dora Kramer, Eloísa Seixas, Apicius, Sobrinho, entre outros zilhões de seres que fizeram escola no JB e iluminaram a nossa vida intelectual com textos tipicamente “JBerianos”.

O JB já foi o Jornal do Brasil. Morreu há algum tempo, mas sempre se adiava o enterro, pelas questões acima: era histórico demais. Infelizmente, 100 milhões de Reais negativos depois, o enterro está marcado. Ficará circulando online, que é como o éter ou o limbo. Quem sabe até reencarnar?

Quem sabe?

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