quinta-feira, 27 de maio de 2010
chico anysio
segunda-feira, 24 de maio de 2010
A sempre sagaz Acantha nos brinda com esse achado. Prêmios maravilhosos para descobertas que em nada abalam o sistema solar, a lei de Newton, ou sei lá o quê...
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AND THE IGNOBEL GOES TO...
Medicina veterinária: aos pesquisadores Catherine Douglas e Peter Rowlinson da Universidade de Newcastle, no Reino Unido, por provarem que vacas que possuem nomes dão mais leite que aquelas não “batizadas” por seus donos.
Paz: dado à equipe da Universidade de Bern, na Suíça, que determinou, por experimentação, o que é melhor: tomar uma pancada na cabeça com uma garrafa de cerveja cheia, ou vazia?
Economia: aos diretores, executivos e auditores de quatro bancos da Islândia (Banco Kaupthing, Landsbanki, Banco Glitnir e Banco Central da Islândia), por demonstrarem que pequenos bancos podem rapidamente se transformar em grandes instituições, e vice versa. E por demonstrarem que algo parecido pode ser feito com toda a economia de uma nação.
Química: à equipe da Universidade Nacional Autônoma do México, por criar diamantes a partir de líquidos – especialmente a partir de tequila.
Medicina: ao americano que estalou as juntas dos dedos de sua mão esquerda, mas não os da direita, todos os dias por mais de 60 anos. O objetivo era investigar uma possível causa de artrite.
Física: à equipe da Universidade de Cincinnati, Estados Unidos, que analiticamente determinou porque as mulheres grávidas não tombam com o peso da barriga.
Literatura: à polícia da Irlanda, por escrever e apresentar mais de 50 multas de trânsito ao cidadão do país que mais comete infrações ao volante - Prawo Jazdy, cujo nome, em polonês, significa “carteira de motorista”.
Matemática: concedido à Gideon Gono, do Banco de Reserva do Zimbábue, por ajudar as pessoas a lidar melhor com grande variedade de números: seu banco imprime notas que vão de um centavo ($.01) a cem trilhões de dólares ($100,000,000,000,000).
Biologia: aos estudantes japoneses de medicina que demonstraram que os resíduos da cozinha podem ter sua massa reduzida em até 90% com a ajuda de uma bactéria extraída das fezes de pandas gigantes.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
quinta-feira, 20 de maio de 2010
NOTAS SOBRE SEXO
(tudo em todos)
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- O ator Nicolas Cage, da consagrada família Coppola, afirmou recentemente que só come carne de animais que fazem sexo digno. Ele declarou que não come carne de porco justamente porque os porcos, ao contrário dos peixes e das aves, não fazem sexo dessa forma (digna). O excêntrico ator (excelente em Despedida em Las Vegas) certamente desconhece a capacidade “orgasmática” dos porcos. Os ditos cujos chegam a ficar 30 minutos gozando! É fácil concluir que Nicolas Cage não sabe trepar.
- A Universidade do Alabama descobriu que os “homi” que tomam (ops, ingerem) Viagra junto a outros remédios contra disfunção erétil, corre um sério risco de perder, a longo prazo, a audição. Contudo, a longo prazo significa o quê? 30 anos? O sujeito que ingere Viagra só vai perder a audição com quantos anos mesmo? Hein? Hein? Hein... Aliás, som, apesar de fazer parte do coquetel honorífico, não é bem o que os “homi” se preocupam em perder ao tomar viagra.
- A ciência descobriu que o que enfarta de verdade não é a picanha suculenta ou a gorguda necessária, mas os carboidratos! O pão é uma “foda muito mais maior de ruim” do que o churrasco nosso de cada dia. Ou seja, podem comer o Big Mac, contanto que tirem o pão.
- Enquanto isso, na política brasileira... Bem, aí já é foda demais e prazer de menos...
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Campanha 0800: só a mídia sabe fazer
Posso fazer campanha eleitoral brasileira? É diferente das campanhas eleitorais sérias. Aqui ninguém está preocupado em dizer como fará a diferença, como a sua equipe consertará o motor da FIAT 147 chamada Brasil. Todos, sem exceção (ou com quase imperceptível exceção), querem é descer a porrada no adversário, mesmo que a sua solução seja nula ou catastroficamente muito pior que a vigente, com rima e tudo.
Mas o que mais me impressiona não são os partidos que querem ganhar a eleição. Eles estão certíssimos em querer ganhar (fenômeno inverso só nos nossos times de futebol que andam se contentando com vaga em Libertadores; de título ninguém mais fala, como se isso fosse heresia), e se isso significa descer o cacete no Lula, então que o porrete seja aplicado! Nada contra. O que causa náuseas são as corporações de sempre tentando minar a floresta. Veja o título de O Globo online (18 de maio): “Na contramão dos grandes, China elogia acordo nuclear com o Irã”. Antes o problema era a manipulação das pesquisas eleitorais, quando todos os “grandes” afirmavam que o Serra estava à frente da Dilma e o Sensus, “na contramão dos grandes”, resolveu divulgar que estava, pra ser sincero, o Governador empatado com a ministra (deu processo por parte do PSDB e “os grandes” apequenaram-se).
O mundo todo (ou seja, os que mandam pra cacete nessa porra toda) quer explodir o Irã. Não, não se quer apenas explodir o Irã, os “homi”querem “Atolá-Sem-Camisinha” no Irã.
Os jornais americanos dizem que o acordo foi uma cartada do Ahmadineijad, a imprensa internacional (Leia-se americana e europeia) acha que o acordo dificulta as sanções. Resumindo: ninguém quer achar uma solução para o impasse, o que querem mesmo é acabar com Sr. Presidente Mahmoud Ahmadinejad e, se de quebra morrer o povo iraniano, bem, foda-se.
Sanções em países já miseráveis são, vias de fato, para sufocar a nação até o desespero absoluto, o que leva, inevitavelmente, o país sancionado a fazer uma merda e, então... Guerra. Mas parece que os nossos “grandes” não dão a mínima para isso, querem mesmo é desdenhar do presidente Lula e, de rebarba, bater na sua presidenciável Dilma. Só. Refletir sobre o como e o porquê não interessa. Afinal, somos todos Homer Simpisons (já disse um jornalista que forma profissionais em 6 meses)!
terça-feira, 18 de maio de 2010
CATARSE
Busco me esvaziar
Me purificar
Me exorcizar
Evadir,evacuar,escapar
Limpar a alma
Faxinar o coração e mente
Passar por um processo de catarse
Esvaziar meu relicário
Jogar fora as lembranças,o passado , a dor
Alcançar a nitidez da alma , da aura , do espírito
Me olhar no espelho
Me enxergar novamente
Ver belos olhos
Lindas gargalhadas
Novas paixões
Belos amores , odores e sabores
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( Ana Cristina Rocha)
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sexta-feira, 14 de maio de 2010
Bodas de prata
Ele queria dizer aquilo que corroi, que estraga ou aniquila. Engoliu o próprio espírito para que latifúndio amanhecesse em algum momento, mas tempo e respiração passavam ao largo. Disparos de palavras torpes o atingiam lá no fundo e ele, outra vez, sonhava latifúndio ensolarado, terra arada e vegetação rasteira. Contudo, os disparos falavam de densidade, floresta úmida, areia movediça, Guerra de Canudos e asfalto. Ele só queria paz, churrasco, cantoria, Johnnie Walker; a voz do outro lado ansiava por confronto, feijão sem tempero, chocolate diet.
Acendeu a lareira, tirou o pullover, serviu-se de um Green Label – presente de casamento do filho que, por ser cristão, dera-lhe a linda garrafa –, mergulhou duas vezes sem tirar o copo da boca, à moda cowboy.
Herófila continuava vociferando uma ode-não-profética às putas que ele supostamente possuia. Ele quis, por uma fração de segundo, entrar todo e com tudo dentro do copo quadrado, mas jogou a ideia fora como se fosse rock polaco – alcoolizado seria fácil perder o controle e, até agora, o racional e, portanto, certo era ele!
“Você quer que eu coloque a sua janta?”, perguntou quase que delirante. “Quero que você vá pra puta-que-te-pariu!”, respondeu Herófila.
E ele pensou na paisagem do filme “A Noviça Rebelde”, nos penhascos escoceses, nas árvores Joshua e, outra vez, na picanha invertida com queijo provolone que insistia em devorar, apesar da recomendação do cardiologista. Ouviu que trovoada é senhora e que as putas do condomínio já falavam em uma provável separação.
Desligou o cd player, tomou uma última golada e disse: “Vou dormir.” Assim, como quem diz “quer ficar falando sozinha? Problema teu.” Ficou deitado por duas horas sem conseguir pregar os olhos: a explosão contida envenenara o sangue. Quando conseguiu relaxar já passavam das 3 da manhã e ele levantaria cedo para buscar o filho na Marinha e levar a nora na faculdade.
5:30 – piscava o despertador digital ao seu lado, assim como uma voz rouca as suas costas. “Enfim, onde você esteve ontem à noite?” Ele se virou e disse algo como “no hospital com meu pai... a falta de ar começou novamente”. Herófila sentou-se na cama com a testa enrrugada: “E por que você não disse ontem?”
“Ué, você conseguiu prever as minhas trepadas com as putas do Éfeso e nada sobre eu estar no hospital? Bem, nem precisava prever nada, era só checar as mensagens de voz no teu celular...”
E outras imensas palavras rolaram pelos olhos um do outro; umas dificultosas, outras mudas.
Ele ameaçou sair da cama para fazer o café. E foi neste momento que fizeram amor de verdade. E latifúndio, outra vez, foi os seus braços.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
PRONOME
Não
Não sou eu que faço
O mundo escurecer
Não sou eu que deixo
Tudo fora do lugar
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Amanhecer ao teu lado:
Conjugar-te é me reler
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Não
Não sou eu quem faz
Escurecer o mundo
Não sou eu quem deixa
O lugar fora de tudo
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Amanhecer ao lado teu:
Quero-me pronome possessivo
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Uma amiga de trabalho, vizinha de mesa, é Serra na cabeça. Eu sou Dilma. Não sou imparcial quanto a isso (ou quanto a nada). Portanto, a matéria a seguir me deleita e eu não quero passar informação maior do que a óbvia.
Dito isso, vamos ao texto:
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TSE CONFIRMA SENSUS: SERRA E DILMA EMPATADOS
Por Rodrigo Vianna, 07.05.2010.
O Tribunal Superior Eleitoral confirmou o que muitos suspeitavam: a pesquisa realizada pelo Instituto Sensus, que mostrou Dilma e Serra empatados, está livre de qualquer irregularidade.
Foi a Folha que divulgou a acusação feita pelo PSDB e logo transformada em ação. Para relembrar o episódio, leiaaqui.
A matéria sobre a decisão do TSE é de Celso Marcondes, colunista da Carta Capital:
TSE rejeita ação do PSDB contra o Sensus
Tribunal Superior Eleitoral indefere pedido dos tucanos e afirma que não houve equívoco na pesquisa que deu empate entre Serra e Dilma Folha de S.Paulo, o partido entrou com representação junto ao Tribunal Superior Eleitoral que lhe permitiu acesso a todos os dados da pesquisa, abertos pelo próprio instituto. (Leia a matéria anterior desta coluna sobre o assunto. Clique aqui)
Há duas semanas o PSDB criou uma grande celeuma a respeito da pesquisa do Instituto Sensus, divulgada dia 13 de abril, que dava empate técnico entre Serra e Dilma no primeiro lugar da corrida presidencial.
Depois da publicação de matéria no jornal
Como resultado de sua investigação, o PSDB chegou a afirmar que partes dos dados da pesquisa estavam erradas porque se referiam exclusivamente ao Estado de Santa Catarina e não ao País.
Logo essa versão foi desmentida, pois ficou apurado que os auditores tucanos haviam analisado dados de uma outra pesquisa realizada pelo instituto.
Mesmo assim, a representação junto ao TSE se manteve. Foi argumentado que o Sensus não respeitou o prazo mínimo de cinco dias entre o pedido de registro da pesquisa e sua divulgação. O instituto anunciou como contratante o Sindicato dos Empregados nas Empresas Concessionárias no Ramo de Rodovias e Estradas em Geral do Estado de São Paulo (Sindecrep), mas quatro dias depois mudou o nome para Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada e Afins do Estado de São Paulo (Sintrapav).
Foi o suficiente para o PSDB pedir que o Sensus fosse multado pelo tribunal. A multa poderia variar de R$ 53.205,00 a R$ 106. 410,00 e causaria enormes danos ao instituto.
Nesta quarta-feira 5 o TSE julgou improcedente [leia aqui] a representação dos tucanos e aceitou a explicação dos advogados do instituto, que alegaram ter acontecido um equívoco no preenchimento dos formulários, corrigido quatro dias depois, porque os dois sindicatos funcionam no mesmo prédio e compartilham o mesmo telefone.
O ministro auxiliar Joelson Dias, do TSE, afirmou em seu despacho que foi “mero erro material”, sem condições de contaminar qualquer aspecto da pesquisa.
E escreveu assim: “Ademais, tenho que o erro não incidiu sobre as informações que, em momento anterior à divulgação da pesquisa, considero mais importantes para o exercício em toda a sua plenitude da ação fiscalizadora da Justiça Eleitoral e dos partidos, como, por exemplo, a metodologia e período de realização da pesquisa; o plano amostral e ponderação quanto a sexo, idade, grau de instrução e nível econômico do entrevistado; a área física de realização do trabalho, o intervalo de confiança e a margem de erro; o sistema interno de controle e verificação, conferência e fiscalização da coleta de dados e do trabalho de campo e o questionário completo aplicado ou a ser aplicado. Avalio que estamos diante da correção de mero erro material constante no espelho de registro da pesquisa, frise-se, desde sempre sujeito às impugnações previstas na lei.
Assim, no caso específico dos autos, a referida correção não enseja o reinício da contagem do prazo, reclamado pelo representante, eis que em nada alterou a essência do ato, seja no que diz respeito ao exercício da ação fiscalizadora da Justiça Eleitoral e dos partidos, como visto, seja no que concerne à disponibilização dos dados que foram informados por ocasião da divulgação dos resultados.”
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(*) Matéria publicada originalmente no blog Escrevinhador
quarta-feira, 5 de maio de 2010
VEMTRE
terça-feira, 4 de maio de 2010
Arquipélago Gulag

Este me caiu no colo. Dado por uma amiga muito querida com uma recomendação: “leia”.
Li. E ainda estou com o sadismo nas mãos; com o ódio no asfalto.
Recomendo por ser, antes de tudo, um compacto aparelho de despir tanto o homem quanto o sonho.
Boa leitura a quem se atrever, boa sorte a quem terminar.