O mestre Moacy deixa um recado no seu post nº 3000 (!): suspenderá a beleza e sufocará a raridade - Suspende o Balaio por tempo indeterminado.
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BALAIO PORRETA 1986
n° 3000
Rio, 22 de abril de 2010
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O MEU PRIMEIRO POEMA PUBLICADO
Moacy Cirne
Contrariando
John Donne,
sou uma ilha deserta.
Será que os sinos dobrarão
por mim?
[ in Folha Estudantil, Jardim do Seridó, 2° sem. 1962]
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QUEM É O TERCEIRO?
Michelangelo Antonioni
[ in O fio perigoso das coisas, 1983,
trad. Raffaella de Fillippis, 1990 ]
Sempre preciso fazer um grande esforço quando termino um filme para começar a pensar em outro. Mas é a única coisa que me resta fazer e que sei fazer. Às vezes paro num verso que li, a poesia me estimula muito.
Quem é o terceiro que sempre caminha ao seu lado?
Quando um verso se transforma em sentimento não é difícil colocá-lo num filme. Esse de Eliot tentou-me repetidas vezes. Não me dá sossego aquele terceiro que caminha sempre do nosso lado.
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Moacy Cirne
Contrariando
John Donne,
sou uma ilha deserta.
Será que os sinos dobrarão
por mim?
[ in Folha Estudantil, Jardim do Seridó, 2° sem. 1962]
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QUEM É O TERCEIRO?
Michelangelo Antonioni
[ in O fio perigoso das coisas, 1983,
trad. Raffaella de Fillippis, 1990 ]
Sempre preciso fazer um grande esforço quando termino um filme para começar a pensar em outro. Mas é a única coisa que me resta fazer e que sei fazer. Às vezes paro num verso que li, a poesia me estimula muito.
Quem é o terceiro que sempre caminha ao seu lado?
Quando um verso se transforma em sentimento não é difícil colocá-lo num filme. Esse de Eliot tentou-me repetidas vezes. Não me dá sossego aquele terceiro que caminha sempre do nosso lado.
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COMUNICADO
Com este número, o Balaio encerra suas atividades,
temporariamente.
A todos àqueles que nos prestigiaram, nos últimos 23 anos
e/ou nos últimos meses, os nossos agradecimentos.
COMUNICADO
Com este número, o Balaio encerra suas atividades,
temporariamente.
A todos àqueles que nos prestigiaram, nos últimos 23 anos
e/ou nos últimos meses, os nossos agradecimentos.
3 comentários:
Já tô sentindo falta. Volta, mestre!
Muita pena, leio os poemas do mestre de longa data, desde o tempo que não existiam essas máquinas de fazer doido, quando poemas se propagavam via mimeógrafo e faziam parte (mais ainda) de toda uma resistência...
A gente pode acreditar que seja um merecido descanso.
Beijo, Marcelo
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