domingo, 22 de março de 2009

.
à noite
todos os corpos
são
pardos
.
à noite:
corpos
que imitam cavalos
.
ritmicafrenéticacompulsiva
mente
abre
fecha
]entre[dentre]dentes[
espaç(orifício)dentro
foraberturacircular
dedosbucetapertadinhadeladedos
tra(n)s(a)configur
ação
mimesejoiotrigojunto
-mistura
do
(in)
)out(
possível-
.
acor
dada
ela sonhou
com o sono compartilhado:
corpo de delito do amor.
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Joca Soares

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Notas:

1 - A, como diria o grande Jens, Feiticeira Vais, parece, resolveu dar um tempo, o que já é, por si só, uma notícia muito ruim. Enfim, vale a nota e o protesto..

2 - Blogue interessante este aqui, ó: Primum scribere deinde, philosophari . Boas tiradas, frases do dia, entre outros.

8 comentários:

Renato Couto disse...

poema "processo" de primeira...

Jens disse...

Oi Marcelo.
Poema provocante no conteúdo e na forma. BAITA pintura.
Parabéns pelo bom gosto da seleção.
Quanto à Feiticeira Vais, ela vai voltar, se depender da força da minhas mandigas.
Um abraço e uma boa semana.

vais disse...

Buenas querido Professor Marcelo,
de protesto em protesto vamos nos indignando e conquistando corações e mentes...
gostei de tudo nestas 'notas de amor' da Beatriz, o visual das palavras, a sonoridade, bacana demais
e a pintura do Joca bem surrealista, eu aprecio, vi também lá no Moacy Poema/Processo
Marcelo, valeu, só que não ficarei assim tão sumida, de passagem vou dando uns pitacos, são apenas adaptações às mudanças em processo ou adaptações ao que tá pegando, ehehe
A Sandrinha Camurça disse que sabe que voltarei, mais ou menos assim, lalá, o retorno, AAAAAAAAAAA, ó minha risada de bruxa pro Simpático Jens, sem querer desfazer, mas mandinga dele pega? AAAAAAAAAAAAAA
Olha só, o cantodasformas está fora de circulação, então deslincar será de bom tom, né?
beijo carinhoso pelo carinho do protesto
inté mais

Unknown disse...

Adorei o poema e bem construído. Seu talento é espantoso, está na hora de se candidatar e mudar esse país Marcelão!!! Vlw pela indicação ao meu blog.

Moacy Cirne disse...

Mais uma postagerm de gabarito, meu caro.
E todos nós, é verdade, esperamos que a Vais volte.

Um abraço.

Marcelo F. Carvalho disse...

Felipão, eu também adoro este poema, mas ele é da grande Beatriz!
Quem dera este poema e este talendo fossem meus!!! Como escreveu o velho e bom Milton:
"Certas canções que ouço
cabem tão dentro de mim
que perguntar carece:
- como não fui eu que fiz?"
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Abraço forte!

Cris disse...

Oi, Marcelo,

Que poema provocante, heim? Gostei da guinada aquí do Resumo . Quanto à imagem: Ameio surrealismo!

beijão, lindo.

BirdBardo Blogger disse...

mas é ótimo msm!!! PArabéns ao autor!