Por que o Mr. Presidente Umbanda veio ao Brasil? Queria conhecer o Cristo, o cisto, o misto, o risco? Não. Queria mostrar os seus dentes para as mentes que mentem, os crentes que creem e os ratos que roem? Não. Veio, talvez, por que o Brasil, depois de ser sobretaxado, vilipendiado e chamado de otário pelo Tio Sam, resolveu comprar e vender para a China (ou mesmo para a puta-que-pariu) em maior número e disposição, deixando o Tio Sam a ver navios e menos lucro? Por que o simpático veio, afinal? Falar sobre a sua admiração pela Presidenta que lutou contra a ditadura militar (ou contra eles, já que o próprio Tio Sam apoiou o golpe)? Falar dos times de futebol cariocas, da cidade comandada pelo sobrenatural (de Deus), da nossa feijoada? Bem, se você acha que a mídia o tratou como um super-ultra-popstar, esquecendo de analisar a verdade por trás da visão em tempo real, relaxe! Muita gente achou que a mídia promovia um show da Madonna, não uma visita cheia de simbolismos e pires-na-mão como verdadeiramente foi.
Aliás, a mídia precisa rever os seus conceitos sobre informação e sobre como informar. Dois casos ficaram latentes: a usina nuclear e a captação da cantora Bethânia.
No primeiro caso, a mídia televisiva disse que explodiria a usina (com ambiguidade mesmo!), o reator, o delator, o pensador, enfim, afirmou (mesmo com os especialistas dizendo ser quase impossível o advento de uma nova Chernobyl) que o Japão estava era fodido com a radioatividade, atividade, idade, e com a usina que iria para os ares. Não aconteceu (como os especialistas previam), mas quem se lembra de rir?
No segundo, a coisa foi, antes de mais nada, perversa. A captação, liberada pelo Ministério da Cultura, na escrita muquirana dos jornalões, pareceu favorecimento, falcatrua, macumba e fascismo. Não era. O governo libera a captação para todos, desde que haja um projeto bem amarrado, bem discutido e de interesse cultural. Maria Bethânia, declamando em 350 vídeos, será vista por muitos? Sim. É de grande interesse cultural? Sim. Divulga a poesia em um país pouco adepto à leitura? Sim! Ter um nome de peso se propondo a isso é bom? Não é bom, é maravilhoso! Em qualquer país, minimamente civilizado, tal fato ganharia destaque positivo. Aqui vira ofensa nacional. Enfim, eles passarão, ela passarinho (eu acredito).
2 comentários:
Marcelo: obrigado pela visita e comentário lá no blog do professor pc.
grande abraço
pc guimarães
Ah, nao, Marcelo, no caso da Bethania nao. Nao me importa a fonte, a soma que ela ganhou pro projeto dela, sendo quem e e tendo o capital que tem e vergonhosa em qualquer lugar. Voce acha que aqui eu ficaria feliz se meu governo desse tanto dinheiro a um BLOGUE??? So se fosse a uma creche ou escola ou hospital, amigo, sorry.
Sobre a usina, midia e midia em todo lugar, hehe.
abrax
RF
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