E demorou quase nada para os ingênuos descobrirem e os mal
intencionados admitirem que o cunha é tão cunha que chega dar dó
de quem falava de deus e citava o cunha ao lado de tão ilustre
significância. Tem gente que merece alfafa, mas, vamos combinar?, a
maioria merece aquilo que o silas continua a procurar
satisfeitíssimo.
Demorou pouco, mas o estrago foi grande e, ao que tudo indica,
continuará. Como já não-dizia a minha vovó: cada cachorro que
chupe o seu picolé e quem tem rabo-preso que esconda o orifício na
parede. Como todos tem um rabo do tamanho do viaduto que caiu em
Sampa e foi tema do Aldir Blanc, esse cunha ainda vai respirar um
pouco de jesus, uma raspinha de aliança e, como todos os outros
abutres antes dele, será defenestrado na solidão implacável do
(des)poder.
Menos uma merda? Que nada! Morre um abestado, nascem dois! E Brasília
continuará viva, pois o dinheiro é muito, a seriedade é pouca e o
povo ainda acha bonito chamar bandido de coronel.
Mas, olha, eu pensei que essa substância cancerígena iria durar
mais. Nem os cigarros acabam assim. E quem cunhou o ladrão foi outro
ladrão. O mundo não tá fácil pra ninguém ou o homem é o lobo do
próprio homem.
E pra não ficar com esse papo de cunhado, cunharei outro tema: essa
semana, o fazendeiro do avô, vulgo menino do rio, o cheirador mor da
polícia aeroportuária, não se manifestou sobre nada relacionado à
golpe algum. Estranho. Será que ele deu o golpe em si próprio?
Planeja ele dar um golpe na constituição e assumir o lugar do
cunha?
Não, não vou falar do menino do avô, vou falar do...
Qual é mesmo o nome do próximo escândalo que a mídia vai vomitar
pra atingir o barbudo?
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Parodiando Vais, o som!
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