Para os que acham que as coisas em terra brasilis acontecem por acaso, dêem uma olhada no blog do jornalista Pirata (http://www.zinedopirata.blogspot.com/), na série Diário de bordo – resistência, e na notícia do jornal O Globo de ontem (30 de Julho, pág. 11 – O país): Rádios comunitárias são loteadas por políticos.
As rádios comunitárias nasceram e foram crescendo sob uma couraça ideológica fascinante: assim como a Internet, tal veículo destacava-se pela independência; por ser um veículo de acesso direto ao cidadão, ao povo, seu alcance era o que estava à sua volta e dela se nutria para produzir o que dizia respeito e era útil à determinada comunidade. Com o tempo esse processo começou a irritar certas “autoridades” que nela viam uma “arma perigosa” para a democracia, para o espaço aéreo, para as tartarugas marinhas, enfim, para todo e qualquer problema que abalasse o território nacional, tudo era culpa das rádios comunitárias. Os donos, idealizadores e funcionários que se opuseram ao fechamento ou torceram o nariz para o que estava a acontecer com tais rádios e no que se transformariam, foram marginalizados, exorcizados e colocados em descrédito. Assim como Pirata, Jorge Kajuru, Vais e outros, muitos tiveram que encarar uma dura realidade: nosso país é mais democrático para uns que para outros.
Se os sinais de tais rádios prejudicam os vôos comerciais, está explicado o porquê de tanta gente culpar o Governo pelo acidente com o airbus da TAM (os vários acidentes, é bom lembrar): como as comunitárias passaram para as mãos de políticos, nada mais justo que os culpar pelas tragédias aéreas e de urnas de agora em diante, só falta saber se terão o mesmo tratamento, pela polícia federal, que tiveram antigos donos e funcionários.
Ainda de acordo com o jornal, 50,2 % das concessões em cinco anos foram outorgadas a entidades controladas por parlamentares. Lindo, não? E todos os riscos e atentados contra os elefantes africanos e rachaduras nos prédios da Malásia causados pelos sinais das rádios comunitárias? Esqueçam isso, gente, agora que tais rádios estão sob batuta de políticos, até os sinais de tais veículos ficaram mais inofensivos, maleáveis. Contudo, agora, eles, os sinais, cobram jetons.
As rádios comunitárias nasceram e foram crescendo sob uma couraça ideológica fascinante: assim como a Internet, tal veículo destacava-se pela independência; por ser um veículo de acesso direto ao cidadão, ao povo, seu alcance era o que estava à sua volta e dela se nutria para produzir o que dizia respeito e era útil à determinada comunidade. Com o tempo esse processo começou a irritar certas “autoridades” que nela viam uma “arma perigosa” para a democracia, para o espaço aéreo, para as tartarugas marinhas, enfim, para todo e qualquer problema que abalasse o território nacional, tudo era culpa das rádios comunitárias. Os donos, idealizadores e funcionários que se opuseram ao fechamento ou torceram o nariz para o que estava a acontecer com tais rádios e no que se transformariam, foram marginalizados, exorcizados e colocados em descrédito. Assim como Pirata, Jorge Kajuru, Vais e outros, muitos tiveram que encarar uma dura realidade: nosso país é mais democrático para uns que para outros.
Se os sinais de tais rádios prejudicam os vôos comerciais, está explicado o porquê de tanta gente culpar o Governo pelo acidente com o airbus da TAM (os vários acidentes, é bom lembrar): como as comunitárias passaram para as mãos de políticos, nada mais justo que os culpar pelas tragédias aéreas e de urnas de agora em diante, só falta saber se terão o mesmo tratamento, pela polícia federal, que tiveram antigos donos e funcionários.
Ainda de acordo com o jornal, 50,2 % das concessões em cinco anos foram outorgadas a entidades controladas por parlamentares. Lindo, não? E todos os riscos e atentados contra os elefantes africanos e rachaduras nos prédios da Malásia causados pelos sinais das rádios comunitárias? Esqueçam isso, gente, agora que tais rádios estão sob batuta de políticos, até os sinais de tais veículos ficaram mais inofensivos, maleáveis. Contudo, agora, eles, os sinais, cobram jetons.